8.30.2005

Dante (309)

As minhas pernas tremem, o meu rosto é uma cascata de emoções. Por todo o lado há alguém a correr, o céu ficou baço, os poucos pássaros que há em EDO caiem pela paisagem, as árvores transformam-se em pó, as ruas levantam-se em agonia. Do chão saiem mil ratos e toupeiras, que se decompõem nos meus olhos. Um ruído ensurdecedor acelera os gritos das pessoas. Os outrora edifícios são montes gigantescos de cinzas e no chão jaz Sin Ji Lee.

A vida como a conhecemos morreu. Eu apenas estou aqui a relatar isto, pois já morri, mil anos após estes eventos. Foi então que me lembrei de Dante.